segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Escola de Samba Unidos da Piedade focada no Outubro Rosa

Com o apoio do Avivar a bateria da mais querida vestiu-se de rosa juntamente com a Escola de Samba Boa Vista e foram pra quadra fazer bonito.

Entende-se que a luta no combate ao câncer de mama é uma tarefa de todos nós, por isso não poderíamos ficar fora da campanha.

Rozí de Sá-Psicopedagoga
27 3222.3822

sábado, 20 de julho de 2013

Bloco Arrastando Papo dá lição socioambiental em Festa Junina.

Preocupação socioambiental: NÓS CONTRIBUIMOS COM O MEIO AMBIENTE, E VOCÊ?
Diretoria do Bloco Edson Papo Furado – Arrastando Papo, há 3 (três) anos se reúne para revitalizar o Centro através de ações comunitárias realizando eventos, proporcionando qualidade de vida aos moradores do Centro, bem como curtindo todo o bem estar, que cada atividade permite.
Em comum amamos-se, frequentar os Bares da Rua 7 de Setembro, Vitória/ES, em especial, e tudo mais que o Centro histórico nos propõe, porém o lixo deixado por clientes e donos de bares, no final do expediente, nos incomoda.
A cada final de noite é visível à população a sujeira que clientes de bares e comerciantes deixam. Sabe-se que preocupar-se com esse lixo é uma questão de saúde pública, logo precisamos de mobilizações que conscientizem mais a população e os donos de bares a jogarem adequadamente o lixo acumulado, durante a jornada de trabalho, e ao cliente cabe a educação de tentar manter a cidade limpa.
Desta forma a diretoria do Bloco resolveu agir, dando uma contribuição. “Nosso objetivo é contribuir com o meio ambiente de duas maneiras”. Na atividade de Julho, mês que se realizará o Arraiá da 7, do Centro Histórico estaremos reciclando e fazendo a campanha do uso de “caneca”.
Em comum temos a preocupação com a qualidade de vida e bem estar do morador do Centro, pois temos consciência de que o lixo nos traz graves doenças e remete ao desconforto coletivo. Por isso optamos em vender canecas, tivemos o cuidado de estampar imagens que remetem o patrimônio histórico de nosso Centro, para ficar mais atrativo.
Já as bandeirinhas,  que farão parte da decoração será de jornal, revistas e usadas.
Participe também desta campanha adquirindo uma caneca, para o dia da festa e trazendo para nós bandeirinhas, feitas de jornal e revistas.





sexta-feira, 19 de julho de 2013

Existe um modelo estético nas manifestações públicas?

STI, vou compartilhar um comentário e tentar dar uma resposta, embora a pergunta não tenha sido para o AVIVAR  "... vi pessoas filmando nossas manifestações, com cortes de cabelo bem diferentes dos manifestantes. Quem seriam eles? Para quem estavam filmando? Seriam X-9? Não sei, nem sabemos, apenas suspeitamos!!!"
Me deu um nó na garganta, pois eu também estava lá e "muitos" de nossos clientes, que usam blacks, cortes diferenciados
penteado afro, tranças e dreads também estavam por lá.
Em comum esses clientes, eu e a maioria dos manifestantes apenas registrávamos o que o apenas no olhar é difícil registrar. Vale lembrar que essa geração, atuais universitários, estudantes, militantes e tantos mais são jovens e como tal nunca viveram um momento histórico como este, em que a população resolveu gritar com "eco coletivo", que estamos indignados com a falta de atenção as necessidades básicas da sociedade.
Fica então a indignação estética, será que o cabelo reflete dúvidas sobre quem somos ou que atitudes diferenciadas tomamos uns dos outros, quando o estilo é de "cortes diferentes".  Será que o fato de usar um estilo capilar diferenciado leva dúvidas sobre sua honestidade, interesses ou intenções...

Rozí de Sá - Psicopedagoga.
AVIVAR - Rua 7 de Setembro, 245-Galeria Boulevard-Loja 04-Centro-Vitória/ES
Tel. 27 3222.3822

quarta-feira, 8 de maio de 2013

ESTÉTICA - PENSAMENTO ESTÉTICO E PENSADORES DA ESTÉTICA


Pesquisa Estética Rozi de Sá - Psicopedagoga

Estética (do grego αισθητική ou aisthésis: percepção, sensação) é um ramo da filosofia que tem por objeto o estudo da natureza do belo e dos fundamentos da arte. Ela estuda o julgamento e a percepção do que é considerado belo, a produção das emoções pelos fenômenos estéticos, bem como: as diferentes formas de arte e da técnica artística; a ideia de obra de arte e de criação; a relação entre matérias e formas nas artes. Por outro lado, a estética também pode ocupar-se do sublime, ou da privação da beleza, ou seja, o que pode ser considerado feio, ou até mesmo ridículo.1

Estética na Antiguidade

Especialmente com Platão, Aristoteles, e Plotino - a estética era estudada fundida com a lógica e a ética. O belo, o bom e o verdadeiro formavam uma unidade com a obra. A essência do belo seria alcançada identificando-o com o bom, tendo em conta os valores morais.2 Na Idade Média surgiu a intenção de estudar a estética independente de outros ramos filosóficos.

No âmbito do Belo, dois aspectos fundamentais podem ser particularmente destacados: a estética iniciou-se como teoria que se tornava ciência normativa às custas da lógica e da moral - os valores humanos fundamentais: o verdadeiro, o bom, o belo. Centrava em certo tipo de julgamento de valor que enunciaria as normas gerais do belo.
  • a estética assumiu características também de uma metafóisico do belo, que se esforçava para desvendar a fonte original de todas as belezas sensíveis: reflexo do inteligível na matéria (Platão), manifestação sensível da ideia (Hegel), o belo natural e o belo arbitrário (humano), etc.
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    Este caráter metafísico e conseqüentemente gogmatico da estética transformou-se posteriormente em uma filosofia da arte, onde se procura descobrir as regras da arte na própria ação criadora (Poética) e em sua recepção, sob o risco de impor construções a priori sobre o que é o belo. Neste caso, a filosofia da arte se tornou uma reflexão sobre os procedimentos técnicos elaborados pelo homem, e sobre as condições sociais que fazem um certo tipo de ação ser considerada artística.

Para além da obra já referida de Baumgarten - infelizmente não editada em português -, são importantes as obras Hípias Maior, O Banquete e Fedro, de Platão, a Poética, de Aristóteles, a Crítica da Faculdade do Juízo, de Kant e Cursos de Estética de Hegel.

Embora os pensadores tenham ponderado a beleza e a arte por milhares de anos, o assunto da estética não foi totalmente separado da disciplina filosófica até o século XVIII . 

Pesquisa Estética Rozi de Sá – Psicopedagoga

 
PENSADORES DA ESTÉTICA

SÓCRATES

Sócrates foi um dos primeiros e mais notórios pensadores gregos a refletir sobre as questões da estética. Nos diálogos de Sócrates com Hípias, há uma refutação dos conceitos tradicionalmente atribuídos ao belo. Ele não irá definir o que é belo julgando-se incapaz de explicar o belo em si.

PLATÃO
Platão dissociava o belo do mundo sensível, sua existência ficava confinada ao mundo das ideias, associando-se ao bem, a verdade, ao imutável e a perfeição.

Na visão de Platão o belo para estava no plano do ideal, mais propriamente a ideia do belo em si, era colocada por ele como absoluto e eterno, não dependeria dos objetos, ou seja, o belo era a própria ideia de perfeição, estando plenamente completo, restando ao mundo sensível apenas a imitação ou a cópia da beleza julgada como perfeita.
Entende-se então que somente a partir do ideal de beleza suprema é que seria possível emitir um juízo estético, portanto definir o que era ou não belo, ou o que conteria maior ou menor beleza. Por estar fora do mundo sensível o belo platoniano está separado também da intromissão do julgamento humano cujo estado é passivo diante do belo. Ele estabelecia uma união inseparável entre o belo, a beleza, o amor e o saber.

O belo em Platão serviria para conduzir o homem à perfeição, ao qual restaria a cópia fiel e a simulação, estas concepções filosóficas vão permear a arte grega e ocidental por um longo período, até o século XVIII, com momentos históricos de maior ou menor ênfase no fazer artístico.

ARISTÓTELES

Aristoteles, discípulo de Platão, ao contrário de seu mestre, concebeu o belo a partir da realidade sensível, deixando este de ser algo abstrato para se tornar concreto, o belo materializa-se, a beleza no pensamento aristotélico já não era imutável, nem eterna, podendo evoluir.

Através do pensamento de Aristóteles percebe-se os primeiros passos rumo a ruptura do belo associado à ideia de perfeição, trará o belo para a esfera mundana, colocará a criação artística sob a égide humana, já não mais separado do homem mas intrínseco a ele. Embora as concepções do belo ficam por um longo período esquecidas, sendo somente retomadas ao final da Idade Média, Aristóteles deve ser lembrado como o pensador que mais deu abertura as perspectivas dos critérios de julgamento do fazer artístico, conferindo ao artista a possibilidade de individuação, assumindo o belo com seguimentos e critérios de simetria, composição, ordenação, proposição, equilíbrio.As concepções do belo de Aristóteles ficam por um longo período esquecidas, sendo somente retomadas ao final da Idade Média.
 

Pesquisa Estética Rozi de Sá - Psicopedagoga

 

Modernidade

Os conceitos do belo seguem o rumo da apreciação, da fruição e da busca pelo juízo universal, pela verdade última de sua definição. A revolução francesa traz novos ares ao mundo, e o engatinhar da revolução industrial traz novas luzes ao pensamento humano.
Vários filosofos se preocuparam com o belo durante este período, entre eles cita-se Hume e Burke, que deixaram, cada um contribuições valiosas na tentativa de definição dos conceitos e parâmetros do belo, mas nenhum foi tão importante quanto Kant, cuja contribuição foi decisiva nas tentativas de explicação do belo.Filosofia do belo na arte é a designação aplicada a partir do século XVIII, por Baumgarten, à ciência filosófica que compreendeu o estudo das obras de arte e o conhecimento dos aspectos da realidade sensorial classificáveis em termos de belo ou feio.

Immanuel Kant

Em se tratando de teorias estéticas, para a maioria dos autores, Kant é tido como referencial principal em suas obras: após Kant apresentar suas teorias, nenhum outro filósofo depois dele deixou de o citar - refutando ou concordando, todos o mencionam, ou seja dificilmente teremos um conceito estético sem citar o mesmo.

Os conceitos sobre o belo elaborados por Kant transformaram em definitivo o juízo estético. Kant irá mudar as bases do juízo estético ocidental que até ele vinculavam as obras de arte e a beleza natural ao sobrenatural. A beleza até então era algo que a razão não poderia compreender, a arte era quem transpunha o incognoscível absoluto e pelos simbolos trazia o ideal para o real. O que tornava a arte apreciável até então era o prazer do deleite com o belo, a influência moral que exercia sobre natureza humana.

Na visão de Kant, o juízo estético é oriundo do sentimento e funciona no ser humano como intermediário entre a razão e o intelecto. A função da razão é prática já função do intelecto é elaborar teoria sobre os fenômenos. Os fenômenos que são percebidos pelos sentidos através da intuição, transformam-se em algo compreensível o que permitiria a emissão de um juízo estético. Tal juízo não conduziria a um conhecimento intrínseco do objeto, portanto não teria um valor cognitivo, nem tampouco seria um juízo sobre a perfeição do objeto ou fenômeno, sendo correto independentemente dos conceitos ou das sensações produzidas pelos objetos.

Pesquisa Estética Rozi de Sá - Psicopedagoga

 

Pesquisa Estética Rozi de Sá - Psicopedagoga

As sensações de prazer e desprazeres na visão de Kant estão ligados as sensações estéticas e pertencem aosujeito, são estes sentimentos subjetivos, não lógicos que emitem o conceito do belo, são eles que formam o juízo do gosto. A percepção de um objeto ou fenômeno que instiga a sensação de prazer provoca a fruição ou gozo e a essas sensações damos os nomes de belo, bonito e beleza. A questão do belo seria então algo subjetivo, e por ser subjetivo é livremente atribuído, sem parâmetro, fundado na “norma pessoal”. São os sentimentos oriundos das sensações agradáveis que emitem o juízo do belo, induzindo o desejo de permanecer usufruindo tais sensações. O interesse imediato diante das sensações prazerosas é a continuidade.

Kant afirmava ser impossível encontrar regras teóricas para a construção de belos objetos. E é impossível porque, quando julgam que um objeto se inclui em certo princípio geral ou se conforma com esta ou aquela regra, estam fazendo um juízo intelectual dessa ordem, não podendo “inferir que ele é belo”.

A beleza não dependeria de provas intelectivas, mas sim do senso de prazer gerado. O prazer é a ligação principal queKant faz com o belo, por ser um prazer subjetivo, ele é desprovido do sentido de conhecimento, não está vinculado à realidade de um objeto ou fenômeno, o prazer que o belo proporciona vem apenas das representações sensivelmente apreendidas.


Hegel foi outro grande filósofo que, após Kant, dedicou-se ao estudo do belo. Hegel parece concordar de certa maneira com Platão, ao abordar a questão do ideal e do belo. Sobre a beleza Hegel diz que “a beleza só pode se exprimir na forma, porque ela só é manifestação exterior através do idealismo objetivo do ser vivente e se oferece à nossa intuição e contemplação sensíveis”

Uma profunda análise sobre o ideal é um dos focos de Hegel, ao ideal ele atribui todos os conceitos morais e espirituais, pertencentes à natureza humana que são transfigurado pelo imaginário em formas atribuídas a deuses ou seres superiores a si mesmo, tal ideal segundo ele seria uma tentativa de transpor a realidade dura e cruel da vida cotidiana e ao mesmo tempo projetar para si mesmo exemplos a serem seguidos. A beleza funciona para Hegel como a expressão máxima do Ideal. O ideal classico “só representa o modo de ser do espírito, o que nele há de sublime funde-se na beleza, é diretamente transformado em beleza”.

Para Hegel o belo é algo espiritual, para definir o belo como algo espiritual, parte da premissa da inexistência material do belo, colocando-o na categoria de conceito sem realidade física, portanto, pertencente ao plano espiritual, ao plano da imaginação do sujeito.

Hegel definiu a estética como a ciência que estuda o belo, conferindo a estética à categoria de ciência filosófica.

Pesquisa Estética Rozi de Sá - Psicopedagoga

Hegel vai tomar como base o belo em si, e deixa de lado os objetos belos, que segundo ele são tidos como belos por motivos diversos. “Não nos perturbam, portanto, as oposições entre os objetos qualificados de belos: estas oposições são afastadas, suprimidas(…). Nós começamos pelo belo como tal”. Acaba por determinar que “só é belo o que possui expressão artística”.3

A análise do belo é basicamente em cima do belo artístico, relegando o belo natural a um segundo plano. “para justificar esta exclusão, poderíamos dizer que a toda a ciência cabe o direito de se definir como queira”. Uma análise detalhada das diferenças do belo artístico e do belo natural, foi feita por Hegel, privilegiando o belo artístico por considerá-lo superior, tecendo explicações sobre tal superioridade

 Referências

  1. Abbagnano, Nicola. Diccionário de Filosofia. Ciudad del México, Fondo de Cultura Económica. 1966 p. 452a
  2. Bayer, Raymond, História da Estética. Lisboa: Editorial Estampa, Tradução: José Saramago, 1995, pág. 27.
  3. HEGEL, George W. F. Curso de estética: o belo na arte. São Paulo: Martins

Bibliografia

  • Aristóteles. Poética. São Paulo. Ed. Ars Poética. 1993.
  • Burke, Edmund. Uma investigação filosófica sobre a origem de nossas ideias do sublime e do belo. Campinas: Papirus, 1993.
  • Hegel, G. W. Cursos de Estética. São Paulo: Edusp, 2001/06. 4 vols.
  • Hegel, George W. F. Curso de estética: o belo na arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
  • Jimenez, Marc. Estética, o que é estética. São Leopoldo: Editora Unisinos, 1999.
  • Kant, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1993.
  • Osborne, Harold. Estética e teoria da arte. São Paulo: Cultrix, 1993.
  • Suassuna, Ariano. Iniciação á Estética. Rio de Janeiro. Ed. José Olympio, 2004

Pesquisa Estética Rozi de Sá - Psicopedagoga Tel.(27) 3222.3822

 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Dia da Consciencia Negra - AVIVAR - Vitória/ES

"A sociedade em que vivemos valoriza outro estereótipo, o que resulta na invisibilização do negro. Isso tem um efeito bastante perverso: as crianças negras nunca se vêm e o que elas olham é sempre diferente delas".
 
Com esta preocupação o Avivar - Eventos e Serviços se volta para os trabalhos sociais a fim de promover a Consciencia Negra por meio da valorização da Estética Afro.
 
Consciência Negra? Celebrado no dia 20 de novembro, o Dia da Consciência Negra homenageia e resgata as negras raízes do povo brasileiro. Escolhido por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, ele é dedicado à reflexão sobre presença do negro na sociedade brasileira. "O Dia da Consciência Negra sinaliza a ideia do marco, marca o valor da conquista da liberdade deste grupo. Porém vale ressaltar que esta consciência precisa ser diária.

O dia da Consciência Negra também põe em pauta a importância de discutir a temática negra na escola. A inclusão de assuntos ligados à África e ao povo negro na educação formal é uma das estratégias para reconhecer a presença desse grupo na história do Brasil - os negros correspondem a 6,8% da população brasileira segundo o IBGE, mas os chamados "pardos" chegam a um número próximo da metade da população brasileira. Não à toa, escolas e instituições diversas já reconhecem a importância de trabalhar a cultura negra em seu dia a dia.  Parabéns ao Projeto Social Raizes da Piedade que tomou  a iniciativa de valorizar a estética afro local confiando no AVIVAR, Rozi de Sá e Graça de Sá como parceitas da Estética Afro Capixaba.